14 de mar. de 2014
Robocop 2014
Outro dia assisti ao novo filme do José Padilha, o diretor de Tropa de Elite.
Padilha gerenciou os grandes estúdios de Holloywood e fez o filme dirigido por um brasileiro de maior orçamento na história: US$ 140 milhões.
Grandes orçamentos envolvem sempre muita pressão dos estúdios para tornar os filmes o mais comercial possível. É a lógica que busca ter o maior público possível e dessa forma maximizar o lucro.
Apesar das pressões, Padilha mais uma vez conseguiu criar um filme autoral. Deixou sua marca, fazendo uma profunda crítica à sociedade norte-americana e à perda de humanidade que a tecnologia nos traz.
Daqui há alguns anos viveremos o cenário de Robocop. Robôs farão a segurança das cidades e lutarão em guerras. Quem será responsabilizado pelas mortes causadas por um robô?
Isso já está ocorrendo em relação aos drones.
A história do policial transformado em robô é próxima da jornada de Darth Vader, outro clássico do cinema. E talvez esteja mais próxima de nós do que imaginamos...
Em meio a tanta tecnologia e necessidade de TRABALHAR sob grande STRESS e ENTREGAR RESULTADOS cada vez mais desafiadores, será que não estamos nos transformando em robôs?
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