Quem elege os candidatos?
O povo, é claro.
Sim, esta é a base de qualquer sistema Democrático. O governo é eleito pelo povo e a ele deve representar.
Infelizmente não é isso que as eleições brasileiras traduzem.
Você se sente representado por Renan Calheiros e José Sarney? Ou por Paulo Maluf e Anthony Garotinho?
Por quê estes velhos nomes continuam a ganhar eleições?
Eles, como a imensa maioria do Congresso Nacional, entenderam que só é possível ganhar uma eleição com dinheiro. Muito dinheiro.
Com dinheiro nas mãos você consegue fazer a campanha que quiser para convencer (ou no caso dos nomes acima, enganar) seu eleitor.
Nas eleições de 2012 cada voto custou R$ 20,41. Em 2002 este custo era de apenas R$ 1,31 por voto, segundo a ONG Transparência Brasil. Um aumento de 1458% em 10 anos, enquanto que a inflação acumulada no período foi pouco superior a 50%.
Este TED mostra a faceta do problema sob a ótica dos EUA. Lá, como aqui, o financiamento de campanhas políticas também é privado (no Brasil há um modelo misto, pois os partidos também recebem verbas do fundo partidário, que é financiado pelo orçamento da União).
Nos EUA, apenas 132 indivíduos ou organizações financiaram 60% de todo o gasto da última eleição para eleger o Congresso Norte-Americano.
A classe política gasta hoje grande parte de seu tempo correndo atrás dos financiadores de campanha, para garantir que possam ficar mais 4 ou 8 anos no poder.
Hoje em dia, quem verdadeiramente elege a imensa maioria dos políticos são os financiadores e seus interesses particulares.
Chegou a hora de mudarmos isso. Somente com um sistema de financiamento transparente e com rigoroso limite de valor doado por pessoa é que teremos novamente um governo a serviço do povo.
Controle o quanto seu candidato recebeu em cada eleição e cobre seu Deputado e Senador por uma reforma política que contemple a alteração do financiamento das campanhas políticas.
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