O filme Loki - Arnaldo Baptista é uma lição de vida.
Uma lição que nos mostra que é possível trazer mais alegria e inocência de volta ao mundo.
Arnaldo criou Os Mutantes no final dos anos 1960 junto com seu irmão Sérgio e Rita Lee. Uma banda revolucionária que foi um dos pilares da Tropicália e inovou ao criar um Rock and Roll verdadeiramente brasileiro.
Sucesso, drogas, brigas e separações.
Até aí nada de novo para uma banda de Rock.
Mas o que verdadeiramente importa na vida não é a quantidade de dinheiro no banco, os diplomas na parede, os aplausos. A JORNADA é o mais importante.
Afinal de contas, o que estamos construindo? Qual é a nossa jornada?
E Arnaldo, com seus altos e baixos, teve (e está tendo) uma jornada fantástica. Um grande aprendizado sobre amor, nascer, morrer e renascer. Sobre criar novos caminhos, talentos e sonhos.
Ele viveu intensamente sua Balada do Louco.
Dizem que sou louco por pensar assim
Se eu sou muito louco por eu ser feliz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Se eles são bonitos, sou Alain Delon
Se eles são famosos, sou Napoleão
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Se eles têm três carros, eu posso voar
Se eles rezam muito, eu já estou no céu
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, não é feliz
Eu juro que é melhor
Não ser o normal
Se eu posso pensar que Deus sou eu
Sim sou muito louco, não vou me curar
Já não sou o único que encontrou a paz
Mas louco é quem me diz
E não é feliz, eu sou feliz
Balada do Louco - Os Mutantes, 1972.
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