Os Estados
Unidos tem sofrido com seguidas crises econômicas, mas ainda se mantém como a
maior economia do planeta. Em 2010, seu PIB representou US$ 14.7 trilhões.
Se as 500
maiores empresas do Mundo fossem um país, elas seriam responsáveis por um PIB
de US$ 21 trilhões, segundo a Fortune
Global 2007, o que representa cerca de 30% do
PIB mundial.
Há muitas
diferenças entre empresas e governos. Empresas buscam lucro e excelência em
inovação e qualidade. Governos devem (ou deveriam J) se preocupar com a melhora do
bem-estar de seus cidadãos.
Outra
diferença fundamental é que por pior que sejam os políticos, você tem a
possibilidade de escolher a cada 4 anos e fazer pressão para que eles prestem
contas e melhorem a gestão da cidade.
No caso das
empresas, nem eu nem você temos condições de eleger os presidentes...
Não quero
propor uma revolução nos moldes do velho e falido Socialismo. Empresas são
organizações voltadas para seus próprios interesses e desde que joguem dentro
das regras do jogo (seguindo regulações governamentais, práticas éticas e
sustentáveis), desempenham um papel fundamental na sociedade moderna.
O que
precisamos começar a encarar é que uma nova realidade exige novos
modelos de gestão.
Em pleno
século XXI, passados 250 anos da Revolução Industrial e o início de conquistas
fantásticas para a Humanidade, como a Democracia e os Direitos Humanos, ainda
vivemos num Planeta com mais de 7 bilhões de pessoas e das quais somente 35
milhões trabalham para as 500 maiores empresas do Mundo, que respondem por 30%
da riqueza mundial. Esta disparidade nos números é traduzida na enorme
desigualdade social que ainda persiste no mundo.
Embora o
movimento de responsabilidade social tenha se fortalecido nos últimos 20 anos,
as grandes corporações precisam fazer mais do que apenas vender seus produtos e
serviços e ganhar pedaços de papel coloridos que nós costumamos chamar de
dinheiro.
A questão que fica para organizações deste
porte e para todos nós que direta ou indiretamente podemos auxiliar neste processo de transformação:
Como as grandes empresas podem se abrir mais
para atender ao interesse público de seus consumidores e não-consumidores que são afetados (direta ou indiretamente) por
suas decisões?
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