15 de mai. de 2011

Aprender com as Crises



Todos sofremos crises: indivíduos, empresas, governos, sociedades.

A tendência natural da Sociedade Moderna em que vivemos, marcada fortemente pelo Consumismo (a religião do século XXI, segundo alguns pensadores) é evitar ao máximo as crises e seus períodos de sofrimento, mesmo que seja necessário recorrer a soluções paliativas (antidepressivos para pessoas que de fato não precisam, populismo no caso de governos ou cortes excessivos no caso de empresas).

É muito natural ouvir de governantes e líderes corporativos discursos em prol do crescimento. O PIB de uma nação precisa crescer sempre, bem como as vendas de uma empresa.

Mas como?

É possível crescer sem crises?

O que virá depois de 10 anos ininterruptos de crescimento? Mais crescimento?

Se olharmos para a natureza, a lição é outra. Não há crescimento eterno.

Há ciclos de crescimento, expansão, crise, morte, para enfim haver um novo crescimento.

Alguns pensadores (Fritjof Capra, Margareth Wheatley, Peter Senge) já há alguns anos tem defendido a ideia de que todo indivíduo e organização humana estruturada para determinado fim (leia-se basicamente: governos, empresas e terceiro setor) precisam se espelhar neste tipo de pensamento sistêmico e cíclico para gerenciar seu negócio.

Resumindo: crescer sempre que possível e enfrentar as crises de peito aberto, procurando ao máximo aprender com elas, para que o próximo ciclo de crescimento traga novas experiências, em um nível de excelência superior ao ciclo anterior.

Dessa forma, a organização ou o indivíduo pode entrar em uma verdadeira espiral de desenvolvimento, que o levará a viver o máximo de seu potencial a cada dia de sua existência.

Livro indicado: Liderança e a Nova Ciência - Margareth Weatlhey, Ed. Cultrix.

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