Pode ficar tranquilo (a) que este post não é sobre “como ser mais feliz”, ou “ter sucesso na carreira”.
Também não é sobre “como vencer o medo”, ser mais “assertivo” ou negociar um aumento de salário.
Afinal, nada disso é Coaching de verdade. Coaching não foi feito para distribuir formulinha mágica para ter a vida do fulano ou beltrano que você vê no Instagram.
Se você está tendo a paciência de ler, provavelmente já sacou que a vida é muito mais do que ganhar dinheiro, trabalhar feito louco e ficar horas e horas com a cara estampada em frente uma tela de celular.
Em 2017, um pouco depois de vir morar nos Estados Unidos, tive uma crise existencial e decidi retomar meus estudos sobre Coaching, mas desta vez com foco primeiro em mim. Queria me conhecer melhor, revisitar algumas histórias de vida que não estavam bem resolvidas. Entender por que eu estava mal e se teria alguma solução para minha vida além de simplesmente entrar num avião e voltar para o Brasil.
Me matriculei numa formação da Newfield Network. O Júlio Olalla, fundador da rede e nosso facilitador, é uma das pessoas mais incríveis que já conheci. Chileno, veio para os EUA nos anos 1970, estudou com gente do calibre do Joseph Campbell (o criador da teoria sobre a Jornada do Herói) e Ken Wilber (criador da Teoria Integral).
Foi com o Júlio que eu aprendi sobre esta tal de Ontologia, o estudo do Ser.
Por que cada um de nós enxerga a vida de um jeito tão particular e diferente? Quais as crenças e estados emocionais que cada um de nós temos? E como tudo isso determina o que a gente FAZ e os RESULTADOS que a gente consegue?
Quando aplicamos Ontologia ao Coaching, a abordagem é muito diferente de qualquer baboseira sobre Coaching que aparece no Insta, FB ou mesmo aqui no LinkedIn.
Coaching tradicional não sai do quadrado “ações -> resultados”.
“O que você quer da vida? Ser promovido? Então vamos criar um plano para você conseguir!”
Já no Coaching Ontológico, a gente sempre começa olhando para qual o resultado desejado e para a PESSOA. Precisamos olhar para o indivíduo de uma forma integral (corpo, emoções e mente), antes de passar para um “plano de ação”.
Coaching Ontológico é, acima de tudo, uma jornada de autoconhecimento que dura a vida toda. Lógico que as sessões de coaching devem ter uma duração específica. Eu sempre recomendo um máximo de 6 sessões, para evitar que o Coach vire uma “muleta” do tipo “estou fazendo coaching há 3 anos. Não consegui mudar o que eu queria, mas me sinto bem indo nas sessões…”
Bom, era isso. Só queria compartilhar um pouco da minha experiência sobre esta abordagem profunda e transformadora. E te convidar a ter paciência quando você ouvir a palavra Coach. Talvez seja alguma baboseira, mas pode ser também alguém sério oferecendo um trabalho de qualidade.
Se você quiser saber mais sobre Ontologia e agendar uma sessão gratuita comigo, é só escrever para contact@danieldsantos.com
Uma ótima semana!
#ontologia #autoconhecimento